O tema deste ano no Paraty em Foco era Inventários da Terra. Incorporei o assunto e fui até lá encontrar os amigos e fazer meu próprio inventário pensando a própria vida como uma boa pesquisa.
– George Rousse – Assisti de fora a entrevista, mesmo assim foi interessante ouvir um artista como ele falar das suas construções. O Garapa acompanhou a montagem de uma obra feita em Paraty, todos puderam fotografar e refletir sobre as artimanhas do aparato fotográfico. Neste sentido, observar as pessoas naquele cenário foi mesmo uma boa aula.
– João Castilho – Bisbilhotei o seu workshop e o que era para ser uma passadinha virou dois dias de aprendizado pela possibilidade de conhecer suas referências, o seu recorte da fotografia e como trabalha tudo isso alinhado ao seu processo. Conversas sobre a vida, literatura, passado e futuro, bolsas e prêmios, filhos, Inhotin… Pena ele ainda não acreditar que é um grande professor. No blog do festival uma conversa dele com Leo Caobelli.
– Eder Chiodetto – No workshop sobre curadoria ele nos contou o processo das mostras que vimos no ano passado. Acho interessante a forma como as pessoas se apresentam e contam das suas trajetórias. Foi assim que descobri um Eder que já quis ser matemático e fiquei com esta imagem rodando junto com as suas ídéias tão claras sobre o que é fazer projeto e exposição. Editar é mesmo uma equação e uma ‘equação é uma imagem linda’.
– Pio Figueiroa – A frase da equação ouvimos no lançamento do livro Paisagens Críticas: Robert Smithson do Nelson Brissac Peixoto na semana passada. Paraty ficou permeada pela idéia da ciência como uma grande ficção e de inúmeras imagens que se desdobram a partir disso. Pena que não consegui fazer funcionar o avião para Irene.
– Carol Lopes – Tivemos uma longa conversa de 396 km sobre possibilidades de estudos, mas o bacana mesmo foi a tentativa de encontrar uma definição para o que ela faz: colorista, laboratorista, fotógrafa, photoshoper, tratante foram algumas opções. Hoje ficaria com a última por pura diversão.
– Breno Rotatori – Voltamos juntos, conversando e encontrando alguma poesia na estrada. Estou devendo algumas memórias para ele.
– Cris Bierrenbach – Sua instalação com as imagens do Haiti no cemitério da capela de Paraty está no ponto. Tomara que permaneça pra vermos no próximo ano transformada. Por hora aguardamos os daguerreótipos.
– Maureen Bisilliat – Sua fala encantou a platéia e eu gostei quando ela nos contou que descobriu um ‘livro novo’. Trata-se de A fotografia como arte contemporânea da Charlotte Cotton. Viver muito e aprender sempre é um bom lema.
– Elisete Borim – A experiência rende um belo trabalho, no mínimo boas reflexões. Lembrei-me deste texto do Etienne Samain.
– Leonardo Costa Braga – Homogenia me fez pensar o quanto não existe mais o sentido daquilo que chamamos de natural. Grata pelo catálogo.
– Gui Machala e Icaro Moreno – mais mineiros, amigos de festival. Fiquei pensando depois em possíveis caminhos para aquilo que vocês estão chamando de coletivo. A conversa continua.
– João Kulcsár – Na torcida para que a sua coordenação seja uma boa experiência.
– Jessica Mangaba, Ana Dalloz, Rafael Pieroni, Julia Moraes, Mariana Harder, Ilana Bar, Paulo Otero, Bruno Vieira – Bom saber de vocês.
– Cecilia Laszkiewicz – Longa história que mostra hoje uma fotografia tão diferente daquele começo, para os dois lados um bom movimento.
– Fernando Schmitt – Junto com Cecília e Monica Maia numa pousada com muitos fantasmas. Conversas de corredor entre um descanso e outro.
– Armando Prado, Rosely Nakagawa, Rubens Fernandes Junior e Paula Palhares, Ricardo Hantzschel, Claudio Edinger, Anderson Schneider, Roberto Linsker, Samuca, Dorival Moreira – Entre uma pedra e outra nas ruas de Paraty, pequenas conversas.
– Elisa Randow – Um bom encontro entre desenho e fotografia.
– Galeria Experiência – O lugar difícil de estar é na frente da câmera, mas foi bacana com vocês. Para ver: Privacidade Transitória.
– Felipe Russo e sua Lua Cruz – Adoraria mesmo ir com vocês até Bordas do Campo para encontrar meus pequenos paraísos. Lua, grata pela msg naquela noite.
– Marlene Bergamo – Nos proporcionou a fantasia de sermos grandes fotógrafos.
– Adelaide Ivanova – Me fotografou nesta fantasia. Ivi, esta mistura de luz ficou na ‘pegada’ Nan Goldin, não é?
– The Photoman – O personagem que representa um pouco de todos nós.